sábado, 24 de julho de 2010

três, pra nada.



- Passei a semana toda desejando que você se importasse, pelo menos dessa vez.
E pensar que você está indo embora, que eu não vou mais te ver. Pensei nisso a semana inteira, tentei encaixar qualquer possibilidade de você na minha vida, pela última vez. Eu faço de tudo, tento, gasto o dinheiro que não tenho e arranjo o tempo que não poderia perder, me dedicando à isso, só pra saber se um dia eu fui o motivo de você estar sorrindo. E porra, ninguém nem consegue imaginar tudo o que eu fiz. Fiz coisas que ninguém faria por você. Pra quê? Só pra me despedir de você, de uma forma correta.
Isso. Bem idiota de minha parte. Me sacrificando só pra poder me despedir de uma forma que não doa tanto. Mas continua sendo uma despedida. Eu não vou mais te ver, dá pra entender isso?
Talvez eu seja exagerado demais, masoquista demais. Olha isso, caramba. É inútil eu falar tudo que eu fiz por você, sendo que você nunca fez nada por mim. É óbvio que você vai dizer que sim, que foi me ver, que passou por lá, e que quis me chamar. Mas isso não é justo.
Faço tudo por você e você mal olha pra mim. Mal abre os olhos, nem pisca, nem risos, nem um sorriso forçado. Não é uma troca equivalente.
Assim como teu sentimento - não é equivalente ao tanto que eu sinto.
Eu sempre soube. Mas continuei derrubando seus muros, só pra depois enxergar que não causei nenhum dano à eles, e só me machuquei enquanto isso.
É uma pena que eu só acredito em nãos quando eles vêm de você. Tantos já me avisaram, tantos já disseram que não vale a pena.
É sério. Não tô pedindo um lugar do seu lado, não quero ser segundo lugar, assim como não quero ser sexto, sétimo ou último.
Dessa vez eu peço de cara um 'não', pra pôr fim nessa história de nós dois, mas que só eu faço parte.

- " Não sabe o que quer e não quer mais saber "


/ Não tem como modificar um sentimento. Ou você mata ele, ou o vive. Não dá pra você transformar ele em algo diferente, com menos força, que te cause menos dor.

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