Acaba com isso.
Vai, diz de uma vez que não vale mais, que prefere ter um espaço vazio do que alguém te sufocando.
Faz tudo isso ter rendido apenas arrependimentos e valido apenas por não ter morrido de tédio.
Expurga.
Expurga esse mal, esse ódio, essa dor e essa coisa estúpida que tu ousou dar nome um dia.
Arranca tudo, acaba com sua dor.
Pega suas coisas, sua insegurança e teu medo de eu errar, e vai embora.
Não é isso que tu quer?
Que eu peça pra você ir?
Que eu implore pra você ficar?
Tu devia saber que eu não sou dessas.
De pedir as coisas.
Não é orgulho.
É não precisar.
Faz o que tu quer, vai aonde for.
Se tu pedir, eu vou, se tu quiser, eu fico.
É assim.
É o mal que eu causei.
E o bem que eu não posso repôr.
É os dias que tu viveu.
As memórias que tu matou.
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