tag:blogger.com,1999:blog-23689472950392299912024-03-13T20:24:12.186-07:00Empty Diaries.Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.comBlogger65125tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-14270728499401764182011-01-08T21:09:00.001-08:002011-01-08T21:09:45.737-08:00Partindo #3Capítulo 3 - Amélia<br /><br /><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if !mso]><object classid="clsid:38481807-CA0E-42D2-BF39-B33AF135CC4D" id="ieooui"></object> <style> st1\:*{behavior:url(#ieooui) } </style> <![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 28.4pt 0.0001pt; text-indent: 28.4pt;"><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">O ano estava quase no fim mesmo. Tudo indicava que sim. As manhãs úmidas e as tardes de sol escaldante, as lojas começando a decoração de natal.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 28.4pt 0.0001pt; text-indent: 28.4pt;"><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Aquele clima nostálgico, triste, e ao mesmo tempo, feliz.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 28.4pt 0.0001pt; text-indent: 28.4pt;"><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">As provas finais haviam começado. Eu e Amélia fomos os últimos a terminar de preencher a folha de respostas. Era assim que eu me sentia. Uma folha de respostas.Cada um me dava uma solução incerta, e só depois de um bom tempo eu poderia ver qual era a correta, ou no caso, a que mais valia a pena.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 28.4pt 0.0001pt; text-indent: 28.4pt;"><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Saímos. Fazia um bom tempo que não saíamos juntos da escola, então ela me chamou para vasculharmos as lojas. E realmente, apenas vasculhávamos, sempre perguntando aos atendentes se havia tal coisa, que depois voltariamos. Engraçado... nós nunca voltávamos. Era um ritual divertido. Entramos nas lojas de sapatos para pessoas mais velhas e<span style=""> </span> ficamos horas vendo as Molecas e Mocassins. Era estranho partilharmos tal gosto. Depois de tanto tempo procurando os tênis mais originais, aqueles que só nós dois tínhamos na cidade toda, chegamos a esse ponto. Sapatinho de aposentado, como Amélia sempre dizia. A loja de tecido era sempre a parte mais divertida. Era engraçado ver como os olhos de Amélia brilhavam quando ela tocava aqueles tecidos feitos de sei-lá-o-quê. Tinha certeza que naquela cabeça ela via as roupas que ela mesmo ia costurar, uma para cada metro de um tecido diferente. E disfarcei um sorriso quando eu a vi alisando um pano azul brilhante. Qualquer tom mais escuro do azul me lembrava de quando ela dizia que um dia se casaria com um dono de cassino, e vestiria um vestido azul longo, com cabelos cacheados, tingidos de avelã-tentação. Era seu bordão de fé, nunca perdia a graça. Mas eu via muito mais que isso naqueles olhos que mais pareciam as castanhas que ela sempre pedia pra comer quando ia em casa. Ainda bem que meu pai tinha arranjado um quebra-nozes.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 28.4pt 0.0001pt; text-indent: 28.4pt;"><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Eu amava Amélia. Amava como irmão, mas preferia a amizade. Era aquele tipo de pessoa que te fazia feliz com qualquer projeto de sorriso. Ela tinha dentes separados, e isso não era um defeito. O sorriso dela se completava com aquele pequeno vácuo de espaço. Era como se ele pedisse que sorrissem também, para completá-lo de certa forma. Começamos a falar do ano que vinha, rindo de nós mesmos por termos confundido o preço de um apartamento no Jardim, em São Paulo. Lemos mil quando na verdade era um milhão. Mas que diferença fazia? Eram apenas zeros, eram dígitos sem valor comparado aos inúmeros planos que tínhamos. Na metade do assunto, passamos em frente à uma loja de antiguidades, e logo estávamos escolhendo telefones antigos e mesas do século retrasado para mobiliarmos nossa casa. Bem, o velho que cuidava da loja não tinha cara de quem cobrava por sonhar. Mas de qualquer forma, só estávamos olhando.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 28.4pt 0.0001pt; text-indent: 28.4pt;"><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Amélia me lembrava Death Cab for Cutie em manhãs de chuva. Mas as músicas mais felizinhas, a maioria do Plans, de 2005. Era fácil saber o que falar quando ela brotava um novo assunto. Quando não era seu futuro cabelo loiro, com mechas ou descolorido embaixo, era São João, São Paulo, ou algum flashback que ela teve, de repente. E era divertido quando ela dizia algo que já havia dito um dia antes. Era uma nova versão da mesma história, e eu fingia que era a primeira vez que a escutava. Valia a pena ver como ela reagia à si mesma contando o mesmo fato, muitas vezes de forma diferente que a anterior. Principalmente quando se tratava do Diego. Ontem ela tinha reagido com desprezo sobre a história que o envolvia, hoje ela já estava mais confusa, se segurando pra não se sentir ansiosa, já que ia vê-lo no fim de semana. Que droga, até eu sabia o final da história e não podia contar para ela. No fim eles se veem e ela me conta a história com os olhinhos apertados, brilhando, igual quando ela segura uma roupa que ela acabou de costurar pra si mesma.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 28.4pt 0.0001pt; text-indent: 28.4pt;"><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Nos despedimos do nosso dia de compras, com as mãos vazias, <i>sem sacolas de plástico, por favor</i>. Cada vez que saíamos nos lembrávamos das outras vezes, dos anos passados, de dias melhores. </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 28.4pt 0.0001pt; text-indent: 28.4pt;"><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 28.4pt 0.0001pt; text-indent: 28.4pt;"><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">- <span style=""> </span>É, pelo visto vou ter que me mudar com vocês mesmo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 28.4pt 0.0001pt; text-indent: 28.4pt;"><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">- Essa é a melhor notícia de todas.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 28.4pt 0.0001pt; text-indent: 28.4pt;"><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 28.4pt 0.0001pt; text-indent: 28.4pt;"><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Algo naquele jeito desajeitado de andar ainda me fazia acreditar que bons dias estavam por vir.</span></p>Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-86258222437802340762011-01-08T21:06:00.000-08:002011-01-08T21:08:00.785-08:00Partindo #2Capítulo 2 - Guaraná Barato<br /><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Estávamos nos retoques finais. Eu, Buddy e Roger começamos a nos encontrar com mais freqüência, para decidir o que faríamos em conta da nossa mudança para A Cidade. Eu gostava tanto de falar sobre aquilo, que chegava a ficar ansioso logo quando marcávamos um novo encontro. Era sempre na Cookies, a lanchonete que praticamente passamos a vida toda – aquela vida em que nós já éramos amigos – bebendo, comendo os salgados com cheddar ou apenas tomando um café.</span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Eu estava muito feliz naqueles dias. Não dependia de tanto cigarro, era apenas para não perder o hábito. A peça que eu e meu grupo de teatro havíamos apresentado tinha sido um sucesso, eu tinha ido bem nas provas finais, o Natal estava invadindo as praças e lojas, com suas cores e luzes – as mesmas que eu sonhara umas noites atrás.</span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">E ele estava comigo. Não fisicamente, mas estava. Era um presente adiantado de Natal, que eu só ia ter em mãos nos próximos meses.</span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">E isso me deixava muito feliz. Me dava forças pra continuar, era como ter um estímulo a mais para conseguir qualquer coisa que eu quisesse.</span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Eu estava diante de seus defeitos, dos seus medos e dos meus também. E mesmo assim, conseguia gostar disso. </span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Por vezes, ajustava minha vida para que algum defeito nosso não a tirasse da linha tênue entra a perfeição e o desastre, como se pingasse algumas gotas a mais numa solução em que qualquer excesso ou recesso levaria ao fracasso. Arriscava. A quantidade exata eu não saberia nunca. Apenas dava tudo que eu achava que era aceitável, às vezes com algum arrependimento imediato, mas sem receio algum.</span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Às vezes olhava para os lados, só para ter certeza de que ele não estava me seguindo, escondido entre as vitrines e as motocicletas estacionadas.</span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Encontrei Buddy e Roger. Eles estavam discutindo, como sempre, e sorrindo ao mesmo tempo. Era uma batalha de sorrisos. Eles conseguiam se amar mesmo quando brigavam. Devem ser iguais aqueles casais que brigam, tacam vasos um no outro e se espancam, para no final terminarem com um beijo entre murros e palavrões.</span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">– Eu vou ter que agüentar isso todo dia, pelo visto, não?</span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Rimos a tarde toda. Tínhamos os três a mesma ambição, um sonho que não era dividido entre nós, e sim multiplicado ao triplo, guardado entre incertezas e possibilidades.</span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">O universo de incertezas possíveis. Eu tinha um desses, guardado à parte. Faltava uma peça para completá-lo. Eu lembro dela, tinha o formato de peça de quebra cabeça. Era isso que eu buscava. Encontrá-la, para completar o meu pequeno mundo de grandes sonhos e de passeios à luz das dezesseis horas.</span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Eu sempre me empolgava falando de São Paulo e do nosso apartamento com uma parede verde. Mas de certa forma era difícil deixar tudo pra trás.</span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Aquela época do ano era uma fábrica de nostalgia. As pessoas ficavam mais alegres, de certa forma. Não nevava, como nos filmes que víamos sobre o Natal pela TV. Fazia um calor desgraçado, isso sim, mas não era algo tão ruim. Poucos podem ter um Natal ensolarado, um fim de ano cor laranja-de-sol-que-bate-nas-laterais-dos-prédios.</span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Passei pelas casas que tinham cheiro de guaraná barato, pelas ruas em que não se precisava ter medo de atravessar, pelas lojas em que todos se conheciam. Eu fazia isso sempre.</span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;">Eu odiei essa cidade por tanto tempo, para que no final eu percebesse o tanto de saudades que eu sentiria. </span></p>Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-49914218329350649542011-01-08T21:05:00.000-08:002011-01-08T21:06:46.204-08:00Partindo - #1Capítulo 1 - Sobre uma manhã de domingo<br /><br /><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if !mso]><object classid="clsid:38481807-CA0E-42D2-BF39-B33AF135CC4D" id="ieooui"></object> <style> st1\:*{behavior:url(#ieooui) } </style> <![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">O dia já havia começado desde ontem, na verdade. Não havia dormido, pois estava trabalhando a noite. Mais um de mil bicos que eu lutava tanto pra conseguir. Um dos únicos que renderam algo.</span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Decidi sair pela rua. Eu tinha uma mania doentia por manhãs de domingo. Era incrível ver as ruas vazias, com a exceção de gente velha e crianças indo à missa e os bêbados indo dormir em seus bancos.</span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Lembro de quando eu saía às ruas para fotografar com a analógica que meu tio me emprestou por umas semanas. Conseguia fotos incríveis, desde o nascer do sol pelas montanhas perto de casa até fotos do centro vazio.</span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Resolvi passar pela feira. Já que eu estava num resgate de nostalgias, decidi me adentrar à tudo que já fez parte de mim. A feira era um bom exemplo disso. Meu avô me levava lá todos os domingos, após a missa da igreja da minha rua, para comer pastel com minha prima, na época em que ela dormia na minha avó todo fim de semana. Passávamos as tardes de sábado e domingo brincando no quartinho abandonado da casa da minha avó. Minha mãe odiava, pois era uma fortaleza de poeira e coisas velhas. Pra mim era um escape da realidade, um lugar incrível, que se transformava em hóteis assombrados ou uma casa perdida no meio de uma floresta - que na verdade era as inúmeras plantas da Dona Alice. </span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Como aquilo tinha mudado. Até ontem era impossível atravessar pelo meio da multidão... Agora eu poderia dar cambalhotas por ela, sem me preocupar em acertar alguém. Entrei na única loja em que vendia-se o cigarro que eu gostava, e comprei um maço, dessa vez com meu próprio dinheiro, o que recebi da festa que fotografara na noite passada. Me deixava com um peso menor na consciência pagar algo que meus pais não me permitiam comprar, sem ser com o dinheiro deles.</span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Subi uma quadra e fui até a padaria. Ultimamente eu a frequentava bastante, não sei porquê. Comprei coca e um salgado, e jurei que daria ele a algum mendigo da praça, caso visse um. Subi até a prefeitura, outro artefato de nostalgia. Por um momento vi todos meus amigos sentados naquela escada, foi o dia em que eu e Amélia nos tornamos reais amigos. Eu nem conhecia o álcool e não necessitava das coisas que hoje não me vejo sem. Era tudo simples naquela época, não brigávamos por coisas fúteis e éramos todos amigos. Minha lembrança se desfez para que eu acendesse o cigarro com fósforo, enquanto observava um grupo de meninas tirando fotos com a estátua do homem da peneira. Ri delas por dentro.<span style=""> </span>Que bobas, felizes logo às oito da manhã.</span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Observei pequenas abelhas ao redor de mim. Não gostaram da minha presença, debaixo da árvore delas. Mudei de banco, uma pétala das flores amarelas que pendiam da árvore caiu. Um filete delas se soltou, e uma formiga o levou imediatamente. Incrível como ela suportava um peso que considerado ao seu, era bem maior. Coisas pequenas - e tão belas - ocorrendo por toda a parte. Me levantei e fui um pouco além da avenida, na praça central, e me sentei num dos bancos. Tantos cigarros pelo chão, quantas pessoas iriam morrer daquilo?</span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Aquela praça talvez fosse o elemento mais nostálgico de todos. Foi lá onde tudo começou... Os velhos amigos, as primeiras noites na rua, os carnavais, o coreto pra quando chovesse, aquele senhor nos oferecendo um pacote de chocolate que havia comprado para o filho, mas perdera o ônibus de volta para sua cidade. Tudo.</span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Não entendia as decorações natalinas. Usavam espuma branca para decorar a casa do Papai Noel. Vivemos num país tropical, só vai nevar quando o clima finalmente se reverter. Que decorassem com palmeiras, araras, areia e índios, mas neve? Quem se sentiria na Europa ou na América do Norte suando com aquele calor, logo de manhã? Mas tudo bem, relevei que se fizessem isso a maioria ia reclamar.</span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Era bonito olhar para cima. Os coqueiros se mesclavam com o céu azul-bebê da manhã, balançando suavemente com qualquer brisa. Não tinha câmera nenhuma para o momento, mas fotografei com os olhos. Coisas bobas e sem muito sentido, como essa, sempre surgiam na minha mente em momentos aleatórios, e essa entraria para a coleção. Me levantei para ir embora.</span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Passei pela sorveteria, memórias daquele lugar à parte. Era perto de casa, uma última opção de lugar para ir, quando não se tinha outro ou quando queríamos muito sorvete de pistache e amora. Desci e passei pelos muros do sanatório. Sempre imaginei quantos loucos - no bom e figurado sentido - ficavam lá dentro, escrevendo ou imaginando histórias que renderiam best-sellers pelo mundo todo, ou as senhoras que pintavam obras surrealistas de um mundo que nem elas sabiam não fazer parte. Imaginava com a esperança de que estivessem lá, fazendo tudo que eu pensava.<span style=""> </span>O sol refletia nos muros da grande fortaleza pintada de azul-desbotado e branco-amarelo. Ele nascia na exata montanha ao leste, e nas exatas horas da manhã batia de forma incrível naquelas paredes. Eu sempre notei isso, mas nunca compartilhei. Que coisa mais besta observar quão bonito o sol decide penetrar em blocos de concreto pintados com tinta barata.</span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Passei em frente à escola em que eu sempre quis estudar. Sempre quis, por ela ter uma pequena floresta de pinheiros ao arredores. Me imaginava passando intervalos por lá, ou simplesmente fugindo das aulas para deitar naquela grama e observar como as árvores se agigantavam olhando-as de baixo. Aquele cheiro de flor por toda a parte... Me lembrava você. Incrível como era impossível querer escapar de você por uma manhã e fracassar. O vento trazia você aonde quer que eu fosse.</span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Observei uma pequena planta parasita enroscada no alambrado. Era uma daquelas orquídeas que se enroscam em qualquer lugar. Nunca as achei bonitas, minha mãe meio que havia me ensinado muito sobre orquídeas, flores e como reconhecer a beleza delas e seus significados, mesmo sem perceber.<span style=""> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Me surpreendi. Uma pequena flor lilás surgia de suas folhas grossas e acinzentadas.<span style=""> </span>E o mais incrível: ela não tinha raiz fixa à terra. Como uma planta feia, parasita e cinza poderia florir algo tão pequeno e belo, sem ao menos ter raízes ao chão? Segui adiante.</span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Passei pela estrada ao lado do rio. Eu e a Florence, há tempos atrás, sempre pulávamos aquele rio e adentrávamos a floresta de bambus. Passávamos horas num universo paralelo. E não usávamos droga alguma para conseguir entrar nele. Andei sobre a guia da calçada - maldita mania de besta que me rendeu inúmeros tombos vistos por milhares de estudantes voltando da escola - e desviei das saúvas. Me lembrei de quando Joana me xingou por ter pisoteado algumas, naquele mesmo lugar, fazendo a mesma - e maldita - coisa.</span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Passei pela última praça antes de chegar em casa. Estava mal-cuidada, com a grama crescida demais. Nem parecia aquela praça em que eu e Florence ficávamos correndo e depois nos jogávamos na grama, passando horas olhando nuvens. A primavera trazia algumas proezas, como os dentes-de-leão floridos, com suas minúsculas flores espinhentas. O cheiro de árvore, de grama, de rio... Passei minha infância andando de bicicleta naquela praça. Tudo me convidava a ficar. Não sei se imaginava aquilo, mas até o vento balançava as patas-de-vaca quando eu passava perto delas. Era irrecusável observar tudo aquilo e não se sentir feliz.</span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Subi o caminho para casa. Passei em frente à casa de esquina, sempre lotada de sucata, onde morava uma mulher sem um dos braços. A filha dela falecera logo após sua netinha ter nascido. E ela cuidou da pequena mesmo assim, mesmo tendo de cuidar de sua mãe meio gagá, daquelas senhoras que usam Molecas e meias escuras. Se ela conseguira tudo isso, se até uma parasita sem graça conseguia florir sem ter de onde arrancar alimento, por que eu não conseguiria? Eu sonhava algo tão ambicioso, aquilo era pedir muito? Eu só queria ir embora, mesmo com todo aquele universo que ninguém mais enxergava além de mim - e, em partes, da Florence, também - me convidando pra ficar...</span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;"> </span></p> <p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 10pt; font-family: Arial;">Pisei no cigarro, e adentrei o mesmo portão de sempre.</span></p>Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-14977187274802135692010-08-05T23:47:00.000-07:002010-08-05T23:50:38.699-07:00cookies #4 (finale)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZEL9HRdBqSDmlVKlkaFj53gN9Fh9Nua4-YiOMT9Y2DcEeV9E9ThKXuBjWtb-wBqUcd-P_EVxm9hYvoYfCxRf0BZp470rDDDqCpFxm0aroOEJqPnSZ26ICp8snImaUwcmwVi18br_CLAcg/s1600/cookies+finale.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 186px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZEL9HRdBqSDmlVKlkaFj53gN9Fh9Nua4-YiOMT9Y2DcEeV9E9ThKXuBjWtb-wBqUcd-P_EVxm9hYvoYfCxRf0BZp470rDDDqCpFxm0aroOEJqPnSZ26ICp8snImaUwcmwVi18br_CLAcg/s200/cookies+finale.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5502185141464244882" border="0" /></a><br /><span style="font-size:85%;"><br /><span style="font-family:verdana;">Peter finalmente decidiu correr atrás de Audrey, eles namoraram por alguns meses. Nicole, a ex de Peter, e ex melhor amiga de Aud, voltou à cidade e se reencontra com Ryan. Ryan amava Audrey.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Ryan e Nicole ficam juntos quando viram que não tinham nada a perder. </span><br /><span style="font-family:verdana;">Semanas depois, Audrey percebeu que não sentia mais nada por Peter. Nem todas as desculpas e toda a mudança apagou o que ele fez (o que ele não fez, na verdade) de suas memória. Tais memórias que ela chamava de <span style="font-style: italic;">feridas incuráveis</span>.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Peter ficou só, e depois de saber que ela havia voltado à cidade, tentou voltar com Nicole, mas ela estava feliz com Ryan. </span><br /><span style="font-family:verdana;"> Audrey foi atrás de Ryan, mas soube que ele e Nicole estavam namorando há 2 meses. Ela voltou à metrópole, mas antes passou na Cookies para uma última despedida.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">- Cá estou eu, eu e os cookies. Logo, não estou mais só.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Audrey teve sucesso em sua retomada de carreira. Estava em todos os outdoors e revistas de moda. Tinha suas recaídas com cigarros, bebidas, pessoas de uma noite só e até com as drogas, mas isso a fez ser mais segura de si mesmo. Ela por vezes precisava daquilo tudo, mas gostava bastante de si própria a ponto de não deixar nada disso ser mais importante que ela.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Nicole e Ryan ficaram juntos por bastante tempo, até ambos perceberem que não esqueceriam o passado... </span><br /><span style="font-family:verdana;">Por um tempo Nicole se sentiu bem por fazer Audrey passar por o que ela tinha feito ela passar, mas depois viu que não adiantava se vingar, tentar esquecer, ou substituir alguém por outro. Se separaram.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Ryan caiu na bebida e nas drogas, e se "suicidou". Overdose. </span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Peter mudou-se para os Estados Unidos. Dizia ele que tinha uma vida muito feliz, cercada de pessoas, festas e diversão. Jurava que nem se lembrava de Audrey, Nicole, Ryan, ou muito menos de um café chamado <span style="font-style: italic;">Cookies</span>. </span><br /><span style="font-family:verdana;">Mas no fundo eram exatamente essas lembranças que impediam a vida dele de ser muito feliz.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Por vez, viu que já era tarde demais pra voltar atrás e colocar um outro fim na história... Ele já tinha posto um fim, logo depois do início.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Nicole foi feliz depois de tudo o que ocorreu. Era a única que frequentava o cookies regularmente, apesar de odiar a cidade em si. Era pequena demais pra tudo que ela sonhava.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Ficou triste com o fim de Ryan, e se surpreendeu quando descobriu que tinha uma mensagem dele pra ela, escrita debaixo do porta-guardanapos da mesa onde eles sempre sentavam:</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">"<span style="font-size:100%;"><span style="font-family: times new roman; font-style: italic;">Não foi culpa sua. Você foi a última pessoa que conseguiu me fazer sorrir.</span></span>"</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Ela chorou, de felicidade. Ele a entendia e ela não precisava se esforçar muito pra entender que seus motivos, por mais brutos fossem eles, eram sinceros.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Ela não o odiava por ter morrido, e ele não tinha morrido porque a odiava. </span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Aud e Nic se encontraram algumas vezes nas avenidas de São Paulo, e uma vez se encontraram na Cookies, de surpresa, sem combinar. Elas não conseguiam ter rancor de nada. Sabiam que tinham sofrido os mesmos males, de formas diferentes. Eram praticamente a mesma pessoa, por experiência de sofrimento.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">A vida nos ensina que a felicidade acontece como libélulas pousando em nossos braços. É difícil de acontecer, e quando acontece, logo voa pra longe.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Não deixe que sua libélula voe pra onde você não pode alcançá-la mais. </span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">E não corra dela, também.</span><br /><br /><br /><span style="font-family:verdana;">[ R.I.P Ryan ]</span><br /><br /></span><div style="text-align: center;"><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><span style="font-size:180%;">Fim.</span></span><br /></div><span style="font-size:85%;"><br /><br /><br /><span style="font-family:verdana;"><br />/ Tive que matar o conto. Ia matar os personagens junto, mas eles são tão parte de mim que seria suicídio.</span><br /><br /><br /><span style="font-family:verdana;">- A minha está indo embora. É difícil não poder guardá-las em potes, ainda mais quando não estão paradas, e sim voando por aí, longe de você.</span></span>Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-65633740592617685522010-08-03T19:45:00.001-07:002010-08-03T19:47:52.013-07:00da água pro ácido.Tudo aquilo que eu sentia por você...<br />Ontem eu chamava de amor, hoje eu chamo de ódio.Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-1926626296832007412010-08-03T10:34:00.000-07:002010-08-03T10:38:45.022-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE3ihJjsArtjr6oumHZPg2XnbuYS1dy26KpcT0YZAMo0IoHdxQU7uUMOwxO9Ur37WF2s7PrQAss6kSsh3eJRqGzCPI21XksIJG8oQJTwBM1xe6_FQKTULifhusYgbL__C1Gvgxx-D-jgda/s1600/IMG_1384.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 129px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE3ihJjsArtjr6oumHZPg2XnbuYS1dy26KpcT0YZAMo0IoHdxQU7uUMOwxO9Ur37WF2s7PrQAss6kSsh3eJRqGzCPI21XksIJG8oQJTwBM1xe6_FQKTULifhusYgbL__C1Gvgxx-D-jgda/s200/IMG_1384.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5501239131454528386" border="0" /></a><br /><div style="font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">Goodbye, my almost lover</span></div><div style="font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">Goodbye, my hopeless dream</span></div><div style="text-align: left;"><div style="font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">I'm trying not to think about you</span></div><div style="font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">Can't you just let me be?</span></div><div style="font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">So long, my luckless romance</span></div><div style="font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">My back is turned on you</span></div><div style="font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">Should I known you'd bring me heartache?</span></div><div style="font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">Almost lovers always do</span></div><a style="font-family: times new roman;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieubtgsjP2QoKxppH6556ChsVKyCATKavhWZQQHRRCeCLJDaY7azmYYwSKHX4VT3wUg4iE782LuJAAOBGdnuoKHkqkayUVNxImeL8NvLYx4aoebvQgL60d4mgA83franLS1g3TtrG8MQNs/s1600/IMG_1384.jpg"><br /></a><div style="font-family: times new roman;">I never wanted to see you unhappy...</div><div style="font-family: times new roman;">I thought you'd want the same for me.</div><br /></div>Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-74307250524188449062010-07-24T20:18:00.000-07:002010-07-24T21:33:35.760-07:00~<span style="font-size:85%;"><a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIORHElLnbAV0YMzjWo6Lc_gvBtsEe1yZQINttmleiXF5K9ZXkSMUsGUTuicYEgBS2wEoYM0-blZ8VEZcu6uSZMo8BnugxMy2V1NuCpCUFQBxVeR7PlinAE_YgyZ_ZYW_DvKypqp8tt7Xr/s1600/liba+1%5B.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIORHElLnbAV0YMzjWo6Lc_gvBtsEe1yZQINttmleiXF5K9ZXkSMUsGUTuicYEgBS2wEoYM0-blZ8VEZcu6uSZMo8BnugxMy2V1NuCpCUFQBxVeR7PlinAE_YgyZ_ZYW_DvKypqp8tt7Xr/s320/liba+1%5B.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5497678378409450754" border="0" /></a></span><span style="font-size:85%;"><br /><span style="font-family:verdana;"> </span><br /></span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >- Sempre estive distante. Ambos estivemos.<br />Você sempre estava por aí, e eu por aqui, cada um em seu próprio universo de incertezas e impossibilidades. Não posso falar por você, mas pelo menos eu sempre quis sair daqui.<br />Estive sempre calculando possibilidades, criando porcentagens entre todos os talvezes e vendo vantagens em todos os vezenquandos. Toda essa matemática era pra ser aplicada em equações em que o <span style="font-size:100%;">x </span>era eu e o <span style="font-size:100%;">y</span> era você. Mas na verdade eu nunca fui bom em cálculos.<br />Pois bem, então tentei criar histórias para que fôssemos os protagonistas. Criava roteiros, imaginava os lugares, quase tinha um filme pronto em minha mente. Mas logo, não podia vivê-los. Eu não podia sair do meu universo e você nunca quis sair do seu.</span> <span style="font-size:85%;"><br /></span><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" >Então finalmente percebi que tudo isso chegou a um fim, que não adianta</span><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;"> mais fazer cálculos imensos ou histórias de tamanhos imensuráveis. Nenhum deles traria resultados ou se refletiriam na vida real. Eram só ideias de um futuro incerto.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Percebi que sempre tentei te ter nas minhas mãos. Mas, quanto mais eu fechava os punhos com medo de você fugir, mais você escapou. Era como água, escaparia de qualquer forma, conseguiria atravessar qualquer coisa. Diferente de mim, que sempre fui ar pra você. Sempre te rodeei, mesmo sem sair do meu universo de incertezas impossíveis. Sempre estava em todo lugar que você estivesse. Mas infelizmente, você nunca precisou de mim pra respirar.</span><br /></span>Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-66989050222103985632010-07-24T20:08:00.000-07:002010-07-24T20:12:00.651-07:00três, pra nada.<span style="font-size:85%;"><a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguP0Bvp6SalIGoUPnxOyDATsfdWiBymSg5m77oHth-oWMpndYGzTRiwf771pTHoRz-7AjMtKQJaEduweshJ6ThoXcQI3nReIp_biJgf-k0Al55HriSKA7OutpSp8HiMJQGgYpgllzt0BC0/s1600/IMG_5710.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguP0Bvp6SalIGoUPnxOyDATsfdWiBymSg5m77oHth-oWMpndYGzTRiwf771pTHoRz-7AjMtKQJaEduweshJ6ThoXcQI3nReIp_biJgf-k0Al55HriSKA7OutpSp8HiMJQGgYpgllzt0BC0/s320/IMG_5710.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5497675696797200386" border="0" /></a></span><span style="font-size:85%;"><br /><br /><span style="font-family:verdana;">- Passei a semana toda desejando que você se importasse, pelo menos dessa vez.</span><br /><span style="font-family:verdana;">E pensar que você está indo embora, que eu não vou mais te ver. Pensei nisso a semana inteira, tentei encaixar qualquer possibilidade de você na minha vida, pela última vez. Eu faço de tudo, tento, gasto o dinheiro que não tenho e arranjo o tempo que não poderia perder, me dedicando à isso, só pra saber se um dia eu fui o motivo de você estar sorrindo. E porra, ninguém nem consegue imaginar tudo o que eu fiz. Fiz coisas que ninguém faria por você. Pra quê? Só pra me despedir de você, de uma forma correta.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Isso. Bem idiota de minha parte. Me sacrificando só pra poder me despedir de uma forma que não doa tanto. Mas continua sendo uma despedida. Eu não vou mais te ver, dá pra entender isso?</span><br /><span style="font-family:verdana;">Talvez eu seja exagerado demais, masoquista demais. Olha isso, caramba. É inútil eu falar tudo que eu fiz por você, sendo que você nunca fez nada por mim. É óbvio que você vai dizer que sim, que foi me ver, que passou por lá, e que quis me chamar. Mas isso não é justo.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Faço tudo por você e você mal olha pra mim. Mal abre os olhos, nem pisca, nem risos, nem um sorriso forçado. Não é uma troca equivalente.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Assim como teu sentimento - não é equivalente ao tanto que eu sinto.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Eu sempre soube. Mas continuei derrubando seus muros, só pra depois enxergar que não causei nenhum dano à eles, e só me machuquei enquanto isso.</span><br /><span style="font-family:verdana;">É uma pena que eu só acredito em </span><i style="font-family: verdana;">nãos</i><span style="font-family:verdana;"> quando eles vêm de você. Tantos já me avisaram, tantos já disseram que não vale a pena. </span><br /><span style="font-family:verdana;">É sério. Não tô pedindo um lugar do seu lado, não quero ser segundo lugar, assim como não quero ser sexto, sétimo ou último. </span><br /><span style="font-family:verdana;">Dessa vez eu peço de cara um 'não', pra pôr fim nessa história de nós dois, mas que só eu faço parte.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">- " Não sabe o que quer e não quer mais saber "</span><br /><br /><br /><span style="font-family:verdana;">/ Não tem como modificar um sentimento. Ou você mata ele, ou o vive. Não dá pra você transformar ele em algo diferente, com menos força, que te cause menos dor. </span><br /><br /></span>Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-15278029596521608522010-07-24T20:04:00.000-07:002010-07-24T20:12:07.840-07:00lssl<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0A6VMr4dAPwj0y0RNKU9RkuVTCAw3P6QjPxyhtOBqGJi518jmDqG4e9MEP1WAa7bzFQLfWakEI7842hOvHsdvC0f_-jwDnSDaibncReBknUNT7t1x1TY9t4dSiCKLqNF3cTNbCB5piug8/s1600/MASOCA.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 304px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0A6VMr4dAPwj0y0RNKU9RkuVTCAw3P6QjPxyhtOBqGJi518jmDqG4e9MEP1WAa7bzFQLfWakEI7842hOvHsdvC0f_-jwDnSDaibncReBknUNT7t1x1TY9t4dSiCKLqNF3cTNbCB5piug8/s320/MASOCA.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5497674652338236290" border="0" /></a><span style=";font-family:verdana;font-size:85%;" ><br /><br />- Já faz muito tempo que eu estou aqui. Tanto que eu esqueci quantos dias fazem, quantos meses... Uns dois anos.<br />Nunca perdi a esperança de que, mesmo batendo sempre nas mesmas teclas, conseguiria escrever uma história. Com palavras iguais, sem espaços, poucas letras. Só duas, na verdade.<br />Mas, infelizmente, são duas consoantes, que não criam sentido nenhum, mesmo quando colocadas juntas, em ordem de formar palavras. Eu tinha aqui uma história de duas letras, que eu jurava que diriam alguma coisa.<br />Mas não. Quando finalmente terminei - ou me cansei dela - percebi que até eu, que as escrevi por tanto tempo, não entendia nada daquilo. Eram dois caracteres, duas consoantes, que não faziam sentido nenhum. Toda aquele rascunho parecia ter feito por algum louco, ou um escritor que amasse mensagens ocultas, ou algum amante do surrealismo, do abstrato, das coisas que fazem sentido, mesmo sem ter algum.<br />Eu comecei a escrevê-la desde que soube que você existia. E hoje, quando finalmente parei, começo a ler tudo e vejo que meu esforço não valeu nada, e que nessa história que não teve nem começo, quem sobrou no final foi apenas eu.<br /><br />- You had my letters in your name, I had your name in my life.<br /><br />- Tchau =]. </span>Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-81346042277458589602010-07-14T01:13:00.000-07:002010-07-14T01:24:38.270-07:00não entendo<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO3y676Ggpet4K805BFIgj4tl21bYyRILjubMAgMNvIhHYlB_LXxK-Du7kV2oJjrKipp098NDKj13LizheeaICGRFi_O4l7KFZoC7Cq7OEYYgyJnqC2Ly325VxNOkfaJk-IVrdhNgozudJ/s1600/IMG_5435.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO3y676Ggpet4K805BFIgj4tl21bYyRILjubMAgMNvIhHYlB_LXxK-Du7kV2oJjrKipp098NDKj13LizheeaICGRFi_O4l7KFZoC7Cq7OEYYgyJnqC2Ly325VxNOkfaJk-IVrdhNgozudJ/s320/IMG_5435.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493672336848452866" border="0" /></a>N<span style="font-size:85%;"><span style="font-family: verdana;">ão</span></span> <span style="font-size:85%;"><span style="font-family: verdana;">entendo seu medo.<br />Talvez não entenda porque já passei por ele há tanto tempo que não saberia como ele é caso ele voltasse.<br />Mas eu consigo entender o porquê de tantos porquês e de tantas desculpas.<br />Mas alguém como eu, que preza e busca tanto a felicidade, não consegue compreender alguém que recusa uma chance de ser feliz.<br />Mas tudo bem, não posso te convencer de que esse caminho é simples e que você não sofreria quando começasse a percorrer por eles.<br />Mas, assim como eu fiz, sempre tem uma boa recompensa no final da estrada, e isso só depende de você.<br /><br />infelizmente.<br /></span></span>Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-89246073214262720322010-07-11T23:31:00.000-07:002010-07-13T14:04:24.813-07:00cartas não enviadas<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-twIPULX4kNZPCxQa_66Z-sVAxc-nLFGdKgkuUBNvLSe28TcDRgN4kbgf0pFjA9Wm2_KadBTeDusR9Uh14_PCo0Vrca6dURE24PjNaC1AnA6E0kO62XiiJ30G8h_8zQhw0xQU0yEuZ1bB/s1600/flick.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-twIPULX4kNZPCxQa_66Z-sVAxc-nLFGdKgkuUBNvLSe28TcDRgN4kbgf0pFjA9Wm2_KadBTeDusR9Uh14_PCo0Vrca6dURE24PjNaC1AnA6E0kO62XiiJ30G8h_8zQhw0xQU0yEuZ1bB/s320/flick.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5492161711853104482" border="0" /></a><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">- Eu poderia te ouvir falar o dia todo.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Ouviria você cantar as músicas que você ama (e que eu odeio) e também ouviria você falar de política, sociedade, matemática, cinema, arte, hipocrisia, culinária, nazismo, ou até filosofias sem sentido, e concordaria com tudo, já que estaria mais atento em como seus olhos brilham ou em como seus dentes batem enquanto você fala.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Te encheria muito o saco pois repetiria mil vezes que estou loucamente feliz por estar com você, e que não precisamos de mais ninguém além de nós e nossas mãos dadas. Eu ouviria sua voz e diria que é meu som preferido, e diria que seu sorriso é a melhor coisa que eu já vi. Poderia até tirar uma foto dele, e dizer que foi a melhor que eu já tirei.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Estar com você seria meu hobbie preferido, e isso se tornaria minha rotina, pois eu iria querer estar com você a cada segundo.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">- São tantas possibilidades. E todas elas são improváveis.</span><br /><span style="font-family:verdana;">E mesmo diante de todas elas, você diz que tanto faz, e não faz nem questão de saber disso. Sei que seria capaz de te dar mundos e colocaria constelações, galáxias e universos em potes de vidro, como presente. Pararia guerras pra te ver feliz, e até iniciaria uma, caso o objetivo final fosse esse.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Mas não. Você nunca nem vai saber disso, pois não sabe escutar. Você não é como eu, não perderia seu tempo com alguém que daria todo o que tem por você.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Devem ser possibilidades demais para você, ou talvez não sejam suficientes. Talvez você seja diferente de mim, talvez você tenha algo a perder com isso. Enquanto eu não tenho nada e aposto tudo que não tenho em algo que não me é certo.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">- Eu só queria poder responder à pergunta "</span><i style="font-family: verdana;">O que você mais quer na vida?</i><span style="font-family:verdana;">" com "</span><i style="font-family: verdana;">Eu não quero. Eu já tenho.</i><span style="font-family:verdana;">"</span><br /><br /><br /><span style="font-family:verdana;">/ Eu não escrevo histórias bonitas porque nunca pude vivê-las. </span></span>Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-86482601007906209212010-07-10T23:35:00.000-07:002010-07-10T23:35:00.238-07:00segundas<span style="font-size:85%;"><a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjCtWFJs0thzjiK2XXNAnk6VeffdwnnT_-BOBKknQCIG9tft3ZxPPHJ1CdtW__jRcousBWQI3BbNfHWmCuNjRpi2elBTdbq6oP6_LPA-KehxoeRpeWXJn2Qacn74tgCbWCaPSq3p9n20bq/s1600/asdasdfsadfsgdsfhsdf.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 286px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjCtWFJs0thzjiK2XXNAnk6VeffdwnnT_-BOBKknQCIG9tft3ZxPPHJ1CdtW__jRcousBWQI3BbNfHWmCuNjRpi2elBTdbq6oP6_LPA-KehxoeRpeWXJn2Qacn74tgCbWCaPSq3p9n20bq/s320/asdasdfsadfsgdsfhsdf.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5492162777298013010" border="0" /></a></span><span style="font-size:85%;"><br /><span style="font-family:verdana;">- Viu, tá tudo acabando mesmo.</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Tudo?</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Mais que isso. Nem o nada vai restar.</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Por que do nada você ficou assim, pessimista?</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Eu não me tornei pessimista. Só abri os olhos pra realidade.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">- Senti sua falta. Achei que sei lá, você também sentisse.</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Senti, um pouco.</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Eu já te disse que não foi nada de mais.</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Por quê diabos você fica me escondendo tudo isso?</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Porque não tem porque lembrar, já foi. Acabou, como você diz.</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Eu não sei mais o que você ainda é, nem sei se lembro do que você já foi.</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Tá. Só queria um pouco da sua atenção. Esquece tudo que passou, mais uma vez. Eu nem penso mais nisso.</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Quem sabe um dia desses eu te encontre em outro lugar. Não encontrar você. Encontrar aquela que você ainda é, mas que se esconde dentro de si.</span><br /><br /><br /><span style="font-family:verdana;">/Tô entrando naquelas fases, das que demoram pra passar, de abstinência, de saudade antecipada e de perda pré-perda-oficial. Daquelas vezes que se perde as coisas e ainda estando com elas, entendem. De desapego necessário, de cautela, não sei.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Só sei que não é das boas.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Talvez seja só porque todos os dias tem parecido segundas-feiras. </span><br /></span>Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-50094256327589001992010-07-10T20:41:00.000-07:002010-07-10T20:41:00.174-07:00Cookies. #3<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLHiNTuz2T-Kw-r_41o8yRJvpZnf_aq3zDKLAkluqiVjN9AmUMJHKVQxQLFY4yUNVRw4pkUqNDoL0B07ZDScvf0cySDWiENiZ9HGy2ONjXFMoOlW1b8vFQsx6GC3itRP0kSJuFPMrOqgPx/s1600/singelo+paraiosssssss.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 244px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLHiNTuz2T-Kw-r_41o8yRJvpZnf_aq3zDKLAkluqiVjN9AmUMJHKVQxQLFY4yUNVRw4pkUqNDoL0B07ZDScvf0cySDWiENiZ9HGy2ONjXFMoOlW1b8vFQsx6GC3itRP0kSJuFPMrOqgPx/s320/singelo+paraiosssssss.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5486551765332311570" border="0" /></a><span style="font-size:85%;"><br /><br /><span style="font-family:verdana;">A vida tem sido mais simples pelos dias de hoje. Mas, tudo vai bem, até que de repente o passado bate na porta.</span><br /><span style="font-family:verdana;"> É aí que ele bota tudo pra foder. </span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Audrey esteve por mais de um ano tentando evitar qualquer contato com o passado. Eu até a entendo. Ainda mais quando se ganha o presente, de presente. Ter fugido de tudo foi a melhor coisa que já tivera feito. Ganhar a vida por ter seguido em frente. Sempre em frente. </span><br /><span style="font-family:verdana;">Mas não é toda vez que o passado vem para te atormentar. Às vezes precisamos voltar no tempo, para resolver alguns casos que antes eram complicados demais para se solucionar.</span><br /><span style="font-family:verdana;">É, pois nem o tempo os resolve de certa forma. Temos que voltar a reabrir às portas que fechamos, para nos certificarmos de que as trancamos bem, e que ninguém vai abri-las de novo.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Ou até, quem sabe, levar todo seu presente para dentro dela. </span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">''</span><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" ><span style="font-family:verdana;">D</span></span><span style="font-family:verdana;">roga, olha eu aqui de novo. Não é tudo que eu devia evitar? Mas que droga, por quê eu sinto tanta falta desses dias? Tinha acreditado em mim quando eu jurei que era tudo passado..."</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">- Ei, Nicole.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Oh, pobre Ryan. </span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">- Estou atrasada?</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Nem um pouco.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Nunca fui pontual. E ter demorado tanto tempo pra aceitar as coisas boas só me trouxe prejuízos. </span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">- Ele me ligou ontem.</span><br /><span style="font-family:verdana;">- É, eu sei. Ficou abalada?</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Não... Fui educada até, mas acho que ficou forçado demais. Sim, mexeu comigo.</span><br /><span style="font-family:verdana;">- O mais engraçado é ele estar com a Nicole e ficar te ligando assim.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Canalha. </span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">- Eles estão juntos, então... Que surpresa.</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Deve ser foda. Vocês eram melhores amigas...</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Acostumada. Sabia que nem um ano longe daqui ia curar tudo isso. Os dois se amam. Dá pra aceitar. Digo, superar.</span><br /><span style="font-family:verdana;">- ...</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Ei, você sabia que ela não prestava. Muito menos ele. E ele sabia do seu amor por ela.</span><br /><span style="font-family:verdana;">- É. Estamos no mesmo barco, né?</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Sim. </span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Cookies. Boas memórias.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">- Parei de vir aqui depois que eu e Laura terminamos. A última vez eu vim aqui e a Audrey estava aqui, também.</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Coincidência...</span><br /><span style="font-family:verdana;">- É, uma bem ruim, eu diria...</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Bem, quero aquele brownie. E aquele chá com conhaque.</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Maçã e canela...</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Como sempre.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Que coisa, por que de repente eu estava me sentindo tão bem?</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">- Um brinde às vadias e aos traíras.</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Um brinde.E um brinde a nós também, Nicole.</span><br /><span style="font-family:verdana;">- Aos esquecidos, indiferentes, e por fim, felizes.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">... Sempre manti minhas portas do passado abertas. Nunca as tranquei, pois por vezes me confortava sabendo que teria pra onde voltar.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Esse foi meu grande erro. Alguém entrou por elas, em cada uma dos quartos, cozinhas e elevadores, achando que podia, só porque estavam abertas. Roubaram meu passado, e me trancaram pra fora. Enfiaram todo seu presente por lá. Eles não gostam de passado, e trancam as portas com medo de que ele volte para assombrá-los. </span><br /><span style="font-family:verdana;">E eu me transformei em passado agora. </span><br /><span style="font-family:verdana;">Para eles sim. Para nós, somos apenas o hoje.</span><br /><br /><br /><span style="font-family:verdana;">" </span><i style="font-family: verdana;">Eu não estou te chamando de mentiroso, apenas não minta pra mim. Eu não estou te chamando de ladrão, apenas não me roube. Eu não estou te chamando de fantasma, apenas pare de me assombrar.<br />E eu te amo tanto que vou deixar-te me matar. </i><span style="font-family:verdana;">" </span><br /><br /><span style="font-family:verdana;"><span style="font-weight: bold;">-</span> Estava tocando essa música quando eu e Ryan finalmente decidimos dar uma chance para o improvável.</span></span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;"></span> </span>Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-74830729586012864552010-07-10T12:00:00.000-07:002010-07-09T23:38:26.396-07:00sobre individualidade, robôs e erros.<span style="font-size:85%;"><a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYK6b7T02QsKiRnrvnPMjftCcIAd3AmUuhbl6W9s-8UNI8xRyBgLVq6sgN5KtcORUPlITbs9d1B20MFhjB8e7347sC0rOcyNgklh_bg1hTbJt0nByKL_PZMG_0et5TTkq-Lp8wnAkH6gQg/s1600/constelation.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 314px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYK6b7T02QsKiRnrvnPMjftCcIAd3AmUuhbl6W9s-8UNI8xRyBgLVq6sgN5KtcORUPlITbs9d1B20MFhjB8e7347sC0rOcyNgklh_bg1hTbJt0nByKL_PZMG_0et5TTkq-Lp8wnAkH6gQg/s320/constelation.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5492162118266172626" border="0" /></a></span><span style="font-size:85%;"><br /><span style="font-family:verdana;">- Sempre insisto no improvável e aposto no impossível. É óbvio que eu só tenho más experiências com tudo isso, mas é mais pra ter certeza de que realmente não vale a pena o risco.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Não adianta muito dizer que não, que já tá na hora de parar... Eu sempre continuo. Me pedem para aprender com meus erros, mas sempre estou errando nos mesmos lugares. Eu poderia ter me tornado um sábio dos erros, se não fosse tão estúpido insistir neles.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Eu não sou muito interessante. Vivo num mundo alheio, não me destaco, mas também não me misturo. Vivo dentre ponteiros de relógios e dando vida à qualquer objeto, quando nem as pessoas são capazes de me entender. Às vezes confio mais nos meus desenhos, nas dobraduras e nas minhas músicas do que nos humanos.</span><br /><span style="font-family:verdana;">E não me venham dizer que já ouviram disso, que é comum insistir em erros, que não há nada de chocante em não confiar nas pessoas. Podem dizer que existem características minhas que te lembram alguém, sim - pois eu absorvo tudo que eu vivo e o que me fazem viver - mas não venham me dizer que eu pareço com alguém. Ninguém é assim. Ninguém além de mim consegue ser assim.</span><br /><br /><br /><span style="font-family:verdana;">(É melhor permanecer calado se você não tem nada melhor pra dizer.) </span><br /><br /></span>Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-44512763626706518652010-07-10T00:06:00.000-07:002010-07-10T00:07:36.864-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://spe.fotolog.com.br/photo/14/1/51/eunaovoudeixar/1277487872390_f.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 233px; height: 277px;" src="http://spe.fotolog.com.br/photo/14/1/51/eunaovoudeixar/1277487872390_f.jpg" alt="" border="0" /></a><span style="font-size:85%;"><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Eu procurei conforto em várias pessoas, e só encontrei em você.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Jurava que não ficaria sozinho diante de tudo que fui acometido, mas fiquei. E adivinha quem estava lá pra reverter tudo isso.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Não existe mais ninguém que eu preze mais do que você. Sonhamos juntos, e sempre nos incluímos nesses sonhos. Porque não tem porque correr atrás de algo sendo que não vamos estar juntos nisso. Sempre corremos de mãos dadas diante as incertezas.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Os outros são só outros, pessoas que nos machucam e não entendem o quanto eu quis o bem delas. Já tentamos incluir vários acompanhantes nesse meio, mas no fim eu sei que é você quem eu vou chamar quando eu precisar - ou quando simplesmente sentir saudades. Porque depois dos outros, só me resta você e seu sorriso de avon.</span><br /><span style="font-family: verdana;">E eu continuo correndo atrás dos meus sonhos e você atrás dos seus. Sempre arranjando um espaçinho pra incluir um no do outro, ou por fim correndo atrás da mesma meta. Dividimos copos, moedas cigarros, e sonhos também.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Você é a melhor pessoa do mundo, e eu não vejo vida sem você. E espero que você saiba que eu te preciso mais que o ar.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">melhor amiga, pra sempre. </span></span>Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-11687824478654043862010-07-10T00:04:00.000-07:002010-07-10T00:05:56.227-07:00Leaving- capítulo1: Indiferentes<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiAnCUMraCSdGwaX0c-ZatpEAp5mvFLLJNLUAHPRlU4PVMZ0hwTq63zNEQpNFHP1gBwr39cd-ohRDdt7sQI9bSJKKjgSxjwjeRHuhLA-AaVmeZxGYW-rKYaHMVW066HDjID_DaR5NZ725q/s1600/adasp%C2%B4dasdpoapojdaopjsfp%C2%B4kasd.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiAnCUMraCSdGwaX0c-ZatpEAp5mvFLLJNLUAHPRlU4PVMZ0hwTq63zNEQpNFHP1gBwr39cd-ohRDdt7sQI9bSJKKjgSxjwjeRHuhLA-AaVmeZxGYW-rKYaHMVW066HDjID_DaR5NZ725q/s320/adasp%C2%B4dasdpoapojdaopjsfp%C2%B4kasd.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5492170246570053058" border="0" /></a><br /><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: verdana;">— Sempre fui uma daquelas pessoas que tentam ser boas em cada oportunidade que aparece. Sabe, buscando alguma paz interior.</span><br /> <span style="font-family: verdana;">Aqueles tipos que aceitam alguns absurdos só por educação, só pra dizer que no final alguns desses sacrifícios vão trazer recompensas. </span><br /> <span style="font-family: verdana;">Mas eu já suportei o peso do mundo por muito tempo, e eu acho que não preciso mais disso. Por vezes deixei de fazer o que eu queria, de falar que não era bem assim que eu esperava, só pra não decepcionar ninguém. Mas sempre me decepcionava. Era egoísta, comigo mesmo.</span><br /> <span style="font-family: verdana;">Mas tudo bem, foi só uma fase. Não sou tão bobo assim, não nos dias de hoje. Não digo que vou fazer uma revolução contra o cosmo toda vez que algo me incomodar... Só digo que nada vai me incomodar, simplesmente. Nada.</span><br /> <span style="font-family: verdana;">A indiferença é uma grande dádiva que alguém muito inteligente deixou por aí, pra que a descobrissem e fizessem bom uso dela. Não é tão produtiva como o petróleo e o fogo, e não vai te trazer dinheiro. Mas é um grande remédio contra tudo que vem contra a você. Qualquer mal dá meia volta quando vê que a pessoa que ele quer atingir é uma pessoa indiferente. É quase como ser assexuado, só que num modo geral. Você não vai sofrer pelo que não te faz bem. Só pelo que não te faz bem, deixo claro. É importante saber deixá-la de lado quando as coisas boas vierem à você.</span><br /> <span style="font-family: verdana;">Os indiferentes são pessoas inteligentes. Alguns só conseguem ser quando fazem muito esforço, outros são natos no assunto. Mas de qualquer forma, sentem as dores e os sentimentos bons do mesmo jeito. Só não se deixam abalar tanto assim por eles. Por vezes até os sentimentos bons não os trazem muita diferença. Bem, essa é uma parte ruim, mas eles também não vão se decepcionar tanto assim, quando esse sentimento bom resolver partir. </span><br /> <span style="font-family: verdana;">O indiferentes tem coração, também. </span><br /> <span style="font-family: verdana;">Mas seu coração é um quarto vazio. Cabe todos os tipos de sentimentos, mas sempre está vazio. E é aí que eu fico em dúvida... Não sei se isso é bom ou não.</span><br /> <span style="font-family: verdana;">Só sei que nada vai nos machucar, quando a única coisa que nos fará diferença será aquilo que nos faz bem.</span><br /> <br /> <span style="font-family: verdana;">— Sou daqueles que não pedem nada, mas no fundo querem levar tudo pra casa. Daqueles que pedem pra esquecer mas no fundo querem te fazer lembrar.</span><br /> <br /> <span style="font-family: verdana;">— Depois de tudo que eu passei, eu acho que mereço um pouco de paz. </span></span>Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-87629782979478941962010-07-10T00:02:00.000-07:002010-07-10T00:03:59.981-07:00here i am<span style="font-size:85%;"><a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJCgFCKV82ylbZd6UuZd6lwgDUW_3FawTSCuz0VR0fDobsvp6ZRlkol_OShCSFcakq2oQH-yWJj6rmIQS3EY-vCdHOIGfSHec1aDbNd5_0KdLwjOYdm3HtHBv5-7KE1nS_-VQVujcDkwEc/s1600/IMG_2920.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJCgFCKV82ylbZd6UuZd6lwgDUW_3FawTSCuz0VR0fDobsvp6ZRlkol_OShCSFcakq2oQH-yWJj6rmIQS3EY-vCdHOIGfSHec1aDbNd5_0KdLwjOYdm3HtHBv5-7KE1nS_-VQVujcDkwEc/s320/IMG_2920.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5492169751380368706" border="0" /></a></span><span style="font-size:85%;"><br /><br /><span style="font-family: verdana;">- I don't get it. Why does it always feel like no one cares?</span><br /><span style="font-family: verdana;">- you've been breaking too many hearts.</span><br /><span style="font-family: verdana;">- i don't break them. I just try to make them look perfect for me. </span><br /><span style="font-family: verdana;">- that's really selfish.</span><br /><span style="font-family: verdana;">- no. i make them look like another one's heart. the heart of someone i really loved. so, if i get it, i can love her too.</span><br /><span style="font-family: verdana;">- you'll never change a heart.</span><br /><span style="font-family: verdana;">- no, that's not the problem. the problem is that the heart i want didn't want me. these hearts i've been trying to change do. that's the only default, the only thing that makes them imperfect.</span><br /><span style="font-family: verdana;">- so you think it's easy to make people cry by leaving them just because you can't change their hearts?</span><br /><span style="font-family: verdana;">- no, it's not easy. But it would be harder to change THAT heart...</span><br /><span style="font-family: verdana;"> It's kinda impossible to make it want me. </span><br /><span style="font-family: verdana;">So here i am, trying to love someone, by the easier way.</span><br /><br /></span>Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-32232012018944068002010-07-10T00:01:00.000-07:002010-07-10T00:02:02.093-07:00além das contas e dos cordões- Talvez eu até mudasse de ideia, se tu não me fizesse esperar demais.<br />- Tu disse que esperaria pra sempre, se preciso.<br />- Talvez eu não quisesse tanto assim.<br />- Não é o que tu quer, então?<br />- Não é o que eu sei que quero.<br />- Tu não sabe de nada.<br /><br />- Tu não consegue ser uma só.<br />- E tu não quer nenhuma de mim.<br />- Eu até queria uma dessas trinta, mas tu não sabe ser mais aquela que eu conheci.Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-58308645629226629612010-07-10T00:00:00.001-07:002010-07-10T00:00:13.209-07:00maisomenos- Eu tenho procurado pelos teus piores defeitos, pelas coisas que tu faz que mais me irritam, considerado exageradamente tuas imperfeições e prestando mais atenção nos teus deslizes. Tudo a fim de me convencer que não vale a pena, de forma alguma, dizer que tu vale a pena.Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-10539435080927713342010-07-09T23:58:00.000-07:002010-07-10T00:17:35.568-07:00final_mente<span style="font-size:85%;"><a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLPebfkr-SBV4X3ARlSzf9qpuohqdxPGZWpCnZQCphSj2V4qd2RWyMK3WoGt5TA9crZH-OItyXJYP734qCX7GEvoa3NZ70iPMazmXn5Q-AUYEi0fKZM8zIrCyPQnhByQeTN8lqjjK3PecZ/s1600/medusa_franke900.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLPebfkr-SBV4X3ARlSzf9qpuohqdxPGZWpCnZQCphSj2V4qd2RWyMK3WoGt5TA9crZH-OItyXJYP734qCX7GEvoa3NZ70iPMazmXn5Q-AUYEi0fKZM8zIrCyPQnhByQeTN8lqjjK3PecZ/s320/medusa_franke900.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5492168495383758306" border="0" /></a></span><span style="font-size:85%;"><br /><br /><span style="font-family:verdana;">—Já nos contentamos com o fim.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Foi doloroso, difícil de aceitar - mas nos acostumamos a ele.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Mas, ironicamente, ainda prezamos o bem do outro. </span><br /><span style="font-family:verdana;">Você nunca me deixou por completo. </span><br /><span style="font-family:verdana;">Ainda nos falamos, conversamos sobre nós.</span><br /><span style="font-family:verdana;">E dói, é complicado e masoquista, mas sabemos que não vivemos sem isso. Não gostamos da dor, mas a suportamos, pois é a única forma de termos um pouco do outrom de sermos nós. Sermos nós, não apenas ser eu e você.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">—Quando estamos distantes, você me manda seus sinais. Sinais que apenas eu posso perceber e decifrar, diante de tantos outros. Você cria sorrisos quando me vem a mente os seus, e manda suas borboletas para me vigiar. Tudo pra garantir que eu nunca esqueça, que nunca deixe de lembrar.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Por tantos sinais, você se torna presente. Quase posso ouvir sua preocupação e sua angústia de não poder me proteger a cada segundo.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">—Eu faço a minha parte. Aceito tudo que você me dá, aceito a sua onipresença, respeito sua insegurança, revivo sua lembrança, abro os braços sem muita esperança de que os seus se juntem aos meus. Mas eu espero. Sempre esperei. Sempre espero que você nunca se esqueça de mim, e que decifra cada sinal que eu mando também. </span><br /><br /></span>Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-6950465652620570792010-07-09T23:57:00.001-07:002010-07-09T23:57:57.351-07:00tired— Eu cansei.<br />Mas se cansar se tornou tão clichê. É tão comum pessoas dizerem que se cansaram, mas brevemente estão dispostas a enfrentar tudo de novo — e dizerem que se cansaram de novo, de novo.<br />— Mas eu definitivamente não só me cansei, como hei de parar de seguir por esses caminhos que venho seguido. Sabe, não dá mais, eu já sabia o que tinha no final da rota desde que decidi andar por ela. Era mais um teste, pra ver se dessa vez ia ser diferente.<br />A questão é que eu cansei, mesmo. Não vou mais gastar meu dinheiro, meu tempo, desfazer meu orgulho e me preocupar em ir te ver, seja lá aonde for, pra que sempre fique nisso, nesses trânsito parado, em nós olhando um para o outro, e dizendo tchau.<br />Eu nunca me convenço que não importa quantas vezes eu assisto a um filme ... O final vai ser sempre o mesmo.Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-66331048582197655272010-07-09T23:54:00.000-07:002010-07-10T00:12:12.335-07:00desencontros<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://spe.fotolog.com.br/photo/14/1/51/eunaovoudeixar/1275275053714_f.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 339px; height: 254px;" src="http://spe.fotolog.com.br/photo/14/1/51/eunaovoudeixar/1275275053714_f.jpg" alt="" border="0" /></a>—Te conheci sem querer.<br />Não porque não queria, era porque você tava lá, e era aonde eu queria estar.<br />Era muita gente, mas poucos objetivos. Creio que os nossos eram iguais, que estávamos lá pela mesma razão.<br />E foi assim que eu te conheci. Você já ria de mim sem me conhecer, me achava merecedor dos teus ouvidos sem saber de onde eu vinha. Por vezes nos trombamos, pedimos desculpas. Seu sorriso tímido, e tão sincero, que te fechava os olhos.<br />Mas foi só isso - fomos embora.<br /><br />—O tempo passou, porque ele tem que passar. E você ainda estava lá. Não no mesmo lugar, mas ainda estava lá, presente, e eu fui embora e esqueci de te levar junto. Eu nem me importava.<br />Mas você sim.<br /><br />—Aqui estamos. Não é do jeito que a gente quer, as paredes não foram pintadas com as cores que eu gosto. Mas você é tudo que eu gosto. O lugar que você está é aonde eu me sinto bem - uma vez te disse.<br />Eu não mentia. Mas eu nunca estava lá.<br /><br />—Deixamos ruir. Quisemos tudo do nosso jeito, ou não quisemos nada. Abrimos as portas, deixamos que entrassem e penetrassem em todos os cantos, e não ligamos quando um ou outro destruia parte do nosso lar.<br />Já não éramos nós.<br /><br />—Pusemos um fim. Eu parti - você ficou. Pediu que eu voltasse, e até deixou a porta aberta às vezes. Sempre quis acreditar que só eu era bem-vindo, mas nunca estávamos sós.<br />Nunca éramos nós.<br /><br />—E você o fez. Te dei o refrão, você o seguiu. Seguiu em frente também, como ele te disse. Perguntam de você, perguntam porque te deixei ir. Mas eu nunca te tive.<br />Pensei que tivesse seguido também. Não com você. Apenas seguido. Mas eu infelizmente continuo no mesmo lugar.<br /><br />—Somos dois ponteiros de relógio. Por vezes nos encontramos, mas nunca indicamos a mesma coisa.<br /><br /><br /><br /><br />/Meia hora não foi o bastante pra mudar minha vida.Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-37989673028008350672010-07-09T23:52:00.000-07:002010-07-09T23:54:25.684-07:00curando-se<span style="font-size:85%;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtV7BKziOlMItDf03ZAou1ZlWNM551ABUNY8j-S8TK4Pf4o8wmV7uQ34CW6F3tvD3FmhDFzecPIcxtTZHI2HImvM-VrHMKRSpvv17uDCq30oZYprB7zg-1iZw3lN8hXU650hnsQmqMF_TJ/s1600/IMG_4057.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtV7BKziOlMItDf03ZAou1ZlWNM551ABUNY8j-S8TK4Pf4o8wmV7uQ34CW6F3tvD3FmhDFzecPIcxtTZHI2HImvM-VrHMKRSpvv17uDCq30oZYprB7zg-1iZw3lN8hXU650hnsQmqMF_TJ/s320/IMG_4057.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5492167285413500402" border="0" /></a></span><span style="font-size:85%;"><br />— É complicado. Por mais que eu tenha certeza que tu ainda é a única pessoa por quem eu deixaria tudo, não tenho pensado em você.<br />Por vezes pedi só que você lembrasse.<br />Mas acontece que isso não aconteceu. Sempre fui um casal de um. E isso não existe. Não tem como eu andar de mãos dadas comigo mesmo.<br />— Mas isso já foi.<br />Hoje não faço mais tanta questão da tuas mãos nas minhas. O espaço que sobra entre as minhas não parece se encaixar mais perfeitamente nas tuas. É só um espaço que clama pra ser completado. Mas eu tenho duas mãos, posso fechá-las e -puf! Fim.<br />Tua onipresença vem se tornando mais uma dor, em especial. Não bem desejada, mas já que tá por lá, me acostumo. E até gosto dela.<br />Esse sou eu, de mãos fechadas, rindo sozinho. Rindo do meu grande feito.<br /><br />— Eu consegui me acostumar à essa realidade. Isso é um grande avanço. Uma pena que se acostumar não seja o mesmo que aceitar.<br /><br />— Esse sou eu,andando por aí comigo mesmo.</span>Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-74552178388977289572010-07-09T23:51:00.000-07:002010-07-09T23:52:29.164-07:00intercâmbio<span style="font-size:85%;"><a style="font-family: verdana;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT5SdaYa0kE-YmIb0i8tn0zaCjocXTRPkBFhNE1PygsWLnKR5RG8g5n39bRjUE-paczIzsXCUy8oN4gvB5p90Mbi2LPblBWZQnmev4UPKSzGex0SqawNbC8N-UoCJPSv1FZ328baUqo0j2/s1600/309967-9-1274011654484_large.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 194px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT5SdaYa0kE-YmIb0i8tn0zaCjocXTRPkBFhNE1PygsWLnKR5RG8g5n39bRjUE-paczIzsXCUy8oN4gvB5p90Mbi2LPblBWZQnmev4UPKSzGex0SqawNbC8N-UoCJPSv1FZ328baUqo0j2/s320/309967-9-1274011654484_large.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5492166752322833906" border="0" /></a></span><span style="font-size:85%;"><br /><span style="font-family: verdana;">- Eu sempre procurei por um espaço único no mundo. Procurei por qualquer lugar em que eu pudesse ficar sozinho, que eu pudesse me expôr sem público, que eu pudesse chamar de Meu. </span><br /><span style="font-family: verdana;"> E na minha jornada eu encontrei inúmeros cantos, milhares de casas, incontáveis músculos e abraços que me abrigaram, lugares que eu pude chamar de 'lar'.</span><br /><span style="font-family: verdana;"> Mas era sempre algo temporário. Sempre me deparava com um aluguel caro demais ou com um limite de estadia. </span><br /><span style="font-family: verdana;">Por vezes fui expulso, por outras o "a casa é sua" foi levado tão ao pé da letra que cheguei a sentir-me mais dono do terreno do que o esperado. </span><br /><span style="font-family: verdana;">Me lembro de algumas vezes em que me abrigaram por entre músculos pulsantes. O sentimento de aconchego por vezes não foi o suficiente, por outras foi sufocante. No fim, me encontrava despejado, um sem-teto por opção, ou não.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Foi assim que eu me tornei um eterno nômade, um aventureiro em busca de novos cômodos, novos cantos pra chamar de casa. </span><br /><span style="font-family: verdana;"> Mas o que me vale falar sobre todos esses lugares é saber que por um dia, por um momento, eu pude chamá-los de meus. Por mais que não tenham sido realmente, por mais que eu tenha me apropriado deles sem nenhum contrato, me senti dono de cada um deles.</span><br /><span style="font-family: verdana;">E se de cada um deles me lembro, cada um deles deve lembrar que já tiveram dono, que já foram invadidos, que quiseram abrigar-me.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">- E assim eu continuo procurando. </span><br /><br /></span>Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2368947295039229991.post-42757260075735715872010-07-09T23:48:00.000-07:002010-07-10T00:15:07.790-07:00falha<span style="font-size:85%;"><a style="font-style: italic;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-23Gp8fZApxYf2AFaP9-v7PH5SC5AfKA0VU1_nCRkhpc-4NPFW5bndhYoGLyuVkYlGnx68wxglxAydhIv89PR0b84jIXL1duV-Y_7b9uLDtMC8ONClolcCMg2gOjO2IZfVvuyTrNePlc9/s1600/7qefWgJJdi93gffjy5ogy6cTo1_500_large.jpg"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 262px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-23Gp8fZApxYf2AFaP9-v7PH5SC5AfKA0VU1_nCRkhpc-4NPFW5bndhYoGLyuVkYlGnx68wxglxAydhIv89PR0b84jIXL1duV-Y_7b9uLDtMC8ONClolcCMg2gOjO2IZfVvuyTrNePlc9/s320/7qefWgJJdi93gffjy5ogy6cTo1_500_large.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5492166292181928962" border="0" /></a></span><b>Parte 1</b>: <i>A proposta exagerada</i>.<br /><br />- "I wanna wake up where you are, I wanna hold your hand tonight."<br /><br />A: Taí, do jeitinho que você pediu. Consegui pôr tudo que eu sinto no papel. Eu sei que você gosta de ler, então coloquei em forma de contos, poesias, versos, e até em melodias, caso queira ver isso como uma música de um cantor underground. Você escolhe a forma que vai ler e saber de tudo. Quando terminar me avisa, diz se gostou, se quer adicionar algo, se eu devo omitir ou mudar alguma coisa.<br /><br /><b>Parte 2</b>: <i>A opinião e o depois</i>.<br /><br />B: Olha. Vou te dizer bem assim... É muito bonita a sua história, li de todas as formas possíveis. Gostei dela de todos os jeitos. E sim, eu gosto muito de ler, bastante. Mas sabe o que é? Eu prefiro filmes. Mais ação, sabe. Mais vida. É... É um pouco mais próximo da realidade.<br />E é disso que eu preciso agora.<br /><br /><b>Parte 3:</b> <i>Como fazer gelo</i>.<br /><br />A: Rasguei tudo. Não sobrou nada.<br />Mas esconder as provas não desfazem crimes.<br />Taí, meu maior erro foi pensar que depois de tantas vezes, "essa vez" não ia ser "outra vez".Sillashttp://www.blogger.com/profile/10475310296968067308noreply@blogger.com0